As lições de Março
Esperamos que, desta vez, sirvam de lição para que as estruturas municipais, em particular, arregacem as mangas, criem um gabinete de crise e convoquem o melhor do pensamento estratégico para traduzir o termo resiliência para a realidade, e não apenas um jargão político.
A chuva já deixou de ser uma bênção para muitas famílias, sobretudo, nas zonas urbanas, por conta do nível de estragos que têm feito.
Cada vez que o céu fica nublado milhares de famílias em cidades e vilas como Maputo, Matola, Boane, Beira e Nacala, só para citar alguns exemplos entram num estado de Deus nos acuda.
Quando os meteorologistas lançam um alerta, são tidos como se fossem apóstolos da desgraça e os votos são de que se tenham equivocado, tal é a aversão que se tem da chuva.
As chuvas do mês de Março reabriram feridas e deixaram marcas que, mais do que nunca, devem servir de lição para uma urgente reorganização dos bairros periféricos e redefinição das políticas públicas no que à urbanização diz respeito.
As autarquias se tem apartado da sua responsabilidade na infraestruturação adequada dos bairros e assobiam para o lado, a cada vez que o previsível acontece, como se fosse algo surpreendente.
Tal como temos vindo a realçar, as mudanças climáticas são um facto, que veio para ficar.
Os relatórios internacionais apontam Moçambique como sendo (d)o(s) mais vulneráve(is)l e o que até aqui vimos é, certamente, um intróito, se medidas eficazes não forem tomadas para lidar com os fenómenos climáticos, por um lado, e com uma melhor infra-estruturação da terra, por outro.
Os efeitos que a chuva de Março em Municípios como Maputo e Matola são mais um capítulo de uma estória que, ano após ano, se repete.
Esperamos que, desta vez, sirvam de lição para que as estruturas municipais, em particular, arregacem as mangas, criem gabinetes de crise e para eles convoquem o melhor do pensamento estratégico, quer nas áreas de engenharias, planificação física, geógrafos, projectistas e ambientalistas, para colocar a sua ciência ao serviço da política, de modo a fazer da chuva, uma bênção, e traduzir o termo resiliência para a realidade, e não apenas um jargão político.
Esperamos que, desta vez, sirvam de lição para que as estruturas municipais, em particular, arregacem as mangas, criem um gabinete de crise e convoquem o melhor do pensamento estratégico para traduzir o termo resiliência para a realidade, e não apenas um jargão político.
A chuva já deixou de ser uma bênção para muitas famílias, sobretudo, nas zonas urbanas, por conta do nível de estragos que têm feito.
Cada vez que o céu fica nublado milhares de famílias em cidades e vilas como Maputo, Matola, Boane, Beira e Nacala, só para citar alguns exemplos entram num estado de Deus nos acuda.
Quando os meteorologistas lançam um alerta, são tidos como se fossem apóstolos da desgraça e os votos são de que se tenham equivocado, tal é a aversão que se tem da chuva.
As chuvas do mês de Março reabriram feridas e deixaram marcas que, mais do que nunca, devem servir de lição para uma urgente reorganização dos bairros periféricos e redefinição das políticas públicas no que à urbanização diz respeito.
As autarquias se tem apartado da sua responsabilidade na infraestruturação adequada dos bairros e assobiam para o lado, a cada vez que o previsível acontece, como se fosse algo surpreendente.
Tal como temos vindo a realçar, as mudanças climáticas são um facto, que veio para ficar.
Os relatórios internacionais apontam Moçambique como sendo (d)o(s) mais vulneráve(is)l e o que até aqui vimos é, certamente, um intróito, se medidas eficazes não forem tomadas para lidar com os fenómenos climáticos, por um lado, e com uma melhor infra-estruturação da terra, por outro.
Os efeitos que a chuva de Março em Municípios como Maputo e Matola são mais um capítulo de uma estória que, ano após ano, se repete.
Esperamos que, desta vez, sirvam de lição para que as estruturas municipais, em particular, arregacem as mangas, criem gabinetes de crise e para eles convoquem o melhor do pensamento estratégico, quer nas áreas de engenharias, planificação física, geógrafos, projectistas e ambientalistas, para colocar a sua ciência ao serviço da política, de modo a fazer da chuva, uma bênção, e traduzir o termo resiliência para a realidade, e não apenas um jargão político.