Clima

Moçambique quer transformar a ciência climática numa ferramenta estratégica para antecipar riscos e construir um futuro mais resiliente.
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (26) pelo director-geral do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), Adérito Amuge, durante a abertura do seminário sobre a integração da ciência climática na terceira Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC 3.0), em Maputo.
“Este evento representa o alinhamento de diversas iniciativas em curso, fundamentais para o fortalecimento do sistema de aviso prévio face às múltiplas ameaças climáticas, bem como para impulsionar o desenvolvimento sustentável e resiliente de Moçambique”, sublinhou Amuge.
A iniciativa, apoiada pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM), aposta na integração de estudos científicos avançados, com enfoque nas necessidades locais e no reforço da capacidade nacional de adaptação a eventos climáticos extremos.
A nova abordagem propõe a análise cruzada entre padrões climáticos e dados sectoriais, gerando informações mais relevantes para áreas como agricultura, recursos hídricos, saúde e energia.
O objectivo é complementar os dados climáticos tradicionais com análises mais integradas e ajustadas à realidade moçambicana.
Segundo o director-geral do INAM, o foco principal é o reforço da capacidade técnica nacional na interpretação e uso de dados científicos, de modo a produzir subsídios sólidos para o relatório da NDC 3.0 e apoiar decisões políticas mais bem fundamentadas.
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