As autoridades de Nampula exigem mais dinamismo no fomento da produção da castanha do caju na província, por forma a travar a paralisação de unidade de processamento de desta amêndoa com alegação de escassez de matéria-prima.

O orientação foi expressa semana finda na vila de Monapo, pelo governador de Nampula, Manuel Rodrigues, durante a Primeira Conferência Distrital de Investimento e IV Edição do Festival de Cajú.

O chefe do Conselho Executivo Provincial disse que o governo está a contribuir em acções que visam catapultar o sector de produção de caju em toda cadeia de valor.

“Não queremos continuar a assistir a paralisação de qualquer unidade de processamento com a alegação de escassez da matéria prima”.

“Queremos a contribuição de cada um dos actores da cadeia de valor do caju, a saber, os investigadores, extensionistas, produtores, provedores de serviços de pulverização, provedores de insumos e equipamentos, provedores de serviços de certificação de qualidade, comentadores do sector público e privado, as organizações não governamentais, agência de desenvolvimento, comerciantes, processadores, exportadores, fiscalizadores, inspectores e financiadores”, frisou.

O governante realçou ainda que a produção de castanha de caju em Nampula alcançou 130 mil toneladas, cuja venda rendeu 3.5 mil milhões de meticais.