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Agricultura

FAO defende mais produção de batata para combate à fome e às mudanças climáticas

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) assinalou ontem (30) o Dia Internacional da Batata com um apelo global para o reconhecimento do papel vital que esta cultura desempenha na segurança alimentar, na subsistência de milhões de pessoas e na preservação ambiental.

Durante uma reunião que teve lugar na sede da organização, o Director-Geral da FAO, Qu Dongyu, sublinhou que a batata é mais do que um alimento básico.

“É um símbolo de resiliência, adaptabilidade e potencial inexplorado”, disse, apelando à necessidade de fortalecer a cadeia de valor da cultura face aos desafios como as alterações climáticas, pragas e degradação do solo.

Domesticada há milénios nos Andes, a batata é hoje cultivada em mais de 150 países e está entre os quatro principais alimentos consumidos no mundo.

A sua capacidade de adaptação, rendimento elevado e valor nutricional fazem dela um alimento essencial para comunidades rurais e urbanas.

A FAO destaca que a batata é uma cultura eficiente em termos de recursos, por exigir menos terra e água em comparação com outras. Rica em vitamina C, potássio e fibras, é ainda uma aliada na luta contra a fome e na promoção de dietas saudáveis e acessíveis.

A estratégia da organização assenta nos “Quatro Melhores”: melhor produção, melhor nutrição, melhor meio ambiente e uma vida melhor. Isto inclui investir em ciência e inovação, apoiar pequenos agricultores e incentivar a participação de jovens e mulheres nas cadeias de valor agrícolas.

Além das actividades em Roma, o Dia Internacional da Batata foi celebrado por diversos países com exposições, campanhas de sensibilização e iniciativas culturais.

A FAO aproveitou ainda a ocasião para reforçar o seu compromisso na luta contra a fome e na construção de sistemas alimentares mais sustentáveis.

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