Contas feitas indicam que, da área semeada, o rendimento médio foi de apenas quarto toneladas por hectare

A província de Sofala, uma das principais produtoras de algodão ao nível nacional, registou uma queda acentuada na produção desta commodity, terminando a época 2023/24, com um dos piores níveis de rendimentos na história recente.

De acordo com dados divulgados nesta semana, durante uma sessão do Conselho de Representação do Estado ao nível desta província, a produção foi de apenas 55 toneladas, equivalentes a cinco por cento das 1070 toneladas que estavam previstas como meta.

Segundo informações oficiais, o fenómeno El niño que afectou, em particular, os distritos de Chemba, Maríngè, Caia, Gorongosa, Nhamatanda, Búzi, Chibabava e Machanga, principais regiões de cultivo do algodão em Sofala, aliado ao fraco desempenho da empresa Mandorla Investimentos Lda, principal actor no fomento do cultivo desta cultura, foram os principais factores que ditaram a queda da produção.

Em termos de área de cultivo do chamado ouro branco, a província tinha planificado 1605 hectares, mas foram usados 222 hectares, o que, contas feitas, significa que o rendimento foi de apenas quatro toneladas por hectare.