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Sector privado chamado a ser mais participativo na cultura do caju

O Secretário de Estado da província de Nampula quer maior participação do sector privado no processo do fomento da cultura de caju.

Jaime Neto, que falava nesta quinta-feira, no decurso da primeira reunião nacional de concertação dos actores da cadeia de valor do caju no país, frisou que dada a importância que esta cultura tem para o país, no geral, é urgente a participação do sector privado na produção, distribuição de mudas e controlo de pragas e doenças, de modo a impulsionar a produtividade.

A província de Nampula, que a par das províncias da Zambézia e Cabo Delgado, que integram o chamado cinturão do caju, é o maior produtor desta amêndoa ao nível nacional, contudo, os níveis de produtividade têm vindo a decrescer, por conta de factores como o envelhecimento das plantas e o impacto de efeitos climáticos, tais como os ciclones.

As empresas que actuam na cadeia do caju, consideram que a reunião, que termina nesta sexta-feira constitui o primeiro passo para sejam encontradas as solução dos problemas que actualmente comprometem o desenvolvimento do sector ao nível nacional.

Deste modo, a Associação dos Industriais do Caju (AICAJU), espera que saiam do encontro, recomendações de implementação imediata para o alcance dos objectivos desejados.

Participam da reunião, representantes do governo, produtores, associações, agentes económicos, instituições bancárias e parceiros de cooperação.

Refira-se que Moçambique já foi uma referência mundial na produção do caju. Ao longo da década de 1970 posicionava-se ao lado de grandes produtores como a Índia, tendo chegado a atingir uma produção anual de 700 mil toneladas. Nos últimos anos, os níveis de produtividade cifram nas 150 mil toneladas, em média.

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