Meio Ambiente
A Associação Moçambicana de Reciclagem (AMOR), defende maior aposta na digitalização deste segmento de actividades, como forma de dar maior dinamismo a este, que é dos sectores que mais desponta como opção de renda para muitas famílias na região do Grande Maputo, em particular.
De acordo com o presidente daquela associação, Stephane Temperman, o nível de crescimento que a cadeia de valor da reciclagem está a registar em Moçambique, é fundamental aplicar-se recursos de gestão digital, para melhor ilustrar e acompanhar a dimensão dos impactos que está a trazer ao país.
“Só com ferramentas digitais podemos analisar os dados todos e dizer qual é o rendimento de um catador, o impacto ambiental e económico das empresas e seus fornecedores”, explicou Temperman, falando no final de um seminário que juntou diversos intervenientes na cadeia de valor da reciclagem no país.
Com vários milhões de dólares investidos pelo sector privado, em particular, em tecnologias para impulsionar esta actividade que já envolve, numa das extremidades da cadeia, milhares de famílias que encontram na colecta de materiais recicláveis em locais que incluem lixeiras, fontes de subsistência, a reciclagem é hoje uma indústria em ascensão com impacto significativo na criação de empregos e na agenda climática.
O seminário que hoje teve lugar foi coorganizado pela AMOR e o projecto Africa Rise, financiado pela União Europeia.
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