Sociedade
Mais de três mil corvos foram mortos na sequência de um combate cujo objectivo é exterminar e eliminar aquela ave, classificada como ave non grata na ilha da Inhaca.
De acordo com um balanço que tivemos acesso, nos últimos quatro anos cerca de 3600 corvos, entre adultos e crias, foram abatidos e perto de dez mil ovos foram recolhidos, interrompendo o processo de procriação, por forma a reduzir o número da população da indesejada ave.
De cordo com Chico Bata, como resultado das acções de combate encetadas, o número de corvos está actualmente reduzida mas, o cenário mostra uma tendência de aumento que vai exigir novas medidas em breve.
“Neste momento podemos dizer que está um pouco controlado em relação aos anos anteriores. Houve uma campanha que a estação de biologia fez, junto com um parceiro, conseguiu-se reduzir o número de corvos, via uma ‘técnica gaiola’ que montamos no centro de concentração onde havia uma lixeira. E de lá para cá reduziu um pouco” explicou o biólogo.
Um dos principais constrangimentos para o combate àquela “praga” é o elevado custo para das acções que, consistem, basicamente, na montagem de gaiolas e aquisição de iscas e pagamento de jovens comunitários para controlar e fazer a limpeza.
Segundo o relatório de captura, produzido em Janeiro corrente, de Maio de 2020 a Dezembro de 2023 foram gastos mais de 790 mil meticais em campanhas, valor gasto com aquisição de redes de armadilha, aquisição
Pelas projecções, dentro de três meses o número de corvos na ilha voltará a atingir níveis considerados de alerta, prevendo-se uma nova campanha de caça. (Mais desenvolvimentos na Edição Digital de Janeiro que sai nesta quarta-feira)
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