Agricultura

Quase uma década e meia depois da queda da ilusão, a jatrofa, uma planta nativa que chegou a ser vista como a solução para a crise energética e uma opção para aliviar a factura gasta com os combustíveis fósseis, Moçambique volta a registar sinais de vitalidade desta aposta.
Através de um projecto desnvolvido pela Nippon Biodiesel Fuel (NBF), na região Norte do país a fé continua e a fase piloto está a consolidar a certeza de “uma aposta acertada” para este grupo japonês.
O projecto, que começou a ser desenvolvido no distrito de Quissanga, com resultados que, até 2017, geraram biocombustíveis usados para o funcionamento de pequenas moageiras em alguns distritos de Cabo Delgado, está agora a ser alargado para a província de Nampula.
De acordo com Makoto Gouda, líder executivo da NBF, em entrevista à Revista Terra, a aposta é que, dentro de quatro anos, o projecto avance para níveis de produção mais comercial, que serão definidos em função do nível de produção a serem atingidos.
Segundo contou, o projecto iniciou com envolvimento de agricultores familiares, que aceitaram o desafio de abraçar o cultivo da jatrofa, com pequenas iniciativas que se circunscrevem no plantio das sementes como vedação das suas machambas, o que resultava em quantidades de matéria prima a produção do chamado jatrodiesel que era disponibilizada para o funcionamento de algumas moageiras comunitárias. (Desenvolvimentos na próxima edição da Revista Digital que sai em breve)
Compartilhar