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Meio Ambiente

Moçambique quer cortar 500 milhões de tCO2e em cinco anos

Lançado Programa Nacional de Gestão Sustentável de Resíduos (ValoRe), uma iniciativa que tem como objectivo fortalecer a infraestrutura para o tratamento e destino final adequado dos resíduos e promover cadeias de valor focadas na reciclagem e recuperação de materiais.

Moçambique prevê reduzir, até 2030, um total de 519 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) de emissões directas e indirectas, o correspondente a cerca de metade da meta estabelecida na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) para o sector de resíduos em Moçambique.

Para o efeito o Governo já assegurou um financiamento de 18,4 milhões de euros do “Mitigation Action Facility”, um mecanismo de apoio destinado a países em desenvolvimento e economias emergentes para ajudar na mitigação dos impactos ambientais.

De acordo o Secretário de Estado da Terra e Ambiente, Gustavo Dgedge, o valor vai financiar a implementação do Programa Nacional de Gestão Sustentável de Resíduos (ValoRe), uma iniciativa lançada oficialmente nesta sexta-feira (28), em Maputo,  que tem como objectivo, fortalecer a infraestrutura para o tratamento e destino final adequado dos resíduos, ao mesmo tempo que se promovem cadeias de valor focadas na reciclagem e recuperação de materiais.

Para além do apoio financeiro externo, o Estado moçambicano prevê investir 700 milhões de meticais para fortalecer a iniciativa. Parte desse valor será financiado através do futuro Imposto Ambiental sobre Embalagens (TAE), um mecanismo concebido para garantir investimentos contínuos e estimular o uso de matérias-primas locais, além de fomentar a indústria transformadora nacional.

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