Mercado
Moçambique terá, em breve, um mecanismo de fixação do preço mínimo de referência para a comercialização das oleaginosas, nomeadamente, soja, gergelim e girassol, que tem como objectivo final, estimular a produção e a produtividade destas culturas, bem como aproveitar a demanda do mercado global.
De acordo com fontes oficiais, a produção de oleaginosas no país têm vindo a registar um crescimento assinalável nos últimos anos, estando a ganhar uma preponderância, quer em termos de níveis de produção, consumo interno e exportação, com potencial de serem das principais commodities nacionais.
Com o estabelecimento do preço de referência tal como acontece com o algodão e a castanha do caju, o governo, através do Instituto de Amêndoas e Oleaginosas de Moçambique (IAOM) pretende criar condições para dar outra dinâmica ao sector de produção e a respectiva cadeia de valor destas culturas que, apesar apesar de estarem a registar crescimento, continua aquém das potencialidades que o país possui.
“Esta questão é essencial uma vez que o preço da matéria prima das oleaginosas em grão é um factor-chave para incentivar os produtores, substituir as importações de óleo alimentar e ração e tornar o produto nacional mais competitivo no mercado internacional” indica um documento oficial que e Revista Terra teve acesso. (Leia mais na edição digital disponível a partir de amanhã)
Compartilhar