Economia

Moçambique necessita de 37,2 mil milhões de dólares para financiar acções visando reforçar a sua resiliência climática até 2030.
O valor foi anunciado esta semana pelo porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, durante o habitual briefing após a sessão semanal do Conselho de Ministros.
Para angariar este financiamento, o executivo aprovou na terça-feira nova Estratégia Nacional de Financiamento Climático para o período 2025-2034, que tem como visão “tornar Moçambique uma referência na mobilização e aplicação de recursos para a ação climática, assegurando transparência e eficiência na gestão de fundos”.
O plano, segundo explicou Impissa, inclui medidas como criação de um modelo de governação inclusiva (com prioridade para mulheres, jovens, crianças e grupos vulneráveis), reforço do acesso aos mercados de carbono e adoção de um quadro regulatório específico.
Consta ainda do plano, o fortalecimento das instituições e do sistema de monitoria e verificação de emissões, lançamento de projetos-piloto de financiamento misto em sectores estratégicos, e, implementação de mecanismos de troca de dívida por acção climática.
Segundo Inocêncio Impissa, a estratégia visa orientar todos os sectores no acesso ao financiamento climático, aumentar a mobilização de recursos e apoiar o país na transição para uma economia de baixo carbono e resiliente ao clima.
De salientar que Moçambique é, segundo dados oficiais, um dos 10 países mais expostos aos efeitos das mudanças climáticas, sendo ciclicamente afectado por factores como seca, inundações, ciclones e outros, que resultam em impactos severos para os sectores sociais e econômicos.
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