Sociedade
Cerca de 900 extensionistas integrados na rede pública dos serviços de extensão rural estão há três meses sem salário devido a alegados problemas de pagamentos por parte do Ministério da Economia e Finanças.
Trata-se de extensionistas que trabalham nas províncias de Nampula, Zambézia, Sofala e parte de Gaza que reclamam atrasos salariais desde o passado mês de Setembro.
No caso particular da província de Nampula, o problema de pagamentos salariais foi reconhecido pelo delegado do Fundo do Fomento Agrário e Extensão Rural, Isac Jamal.
“Todo o procedimento salarial é gerido pelos fundos públicos, por liberação do tesouro nacional e, sucede que tem havido alguma dificuldade e por vezes, escassez para fazer o pagamento da remuneração necessária em alguns pontos” explicou o delegado, à margem da reunião regional norte da extensão rural.
Reprodutor de áudioA situação acontece numa das fases cruciais da época agrícola 2023-2024, que é o processo da preparação dos campos e início das sementeiras, facto que Jamal admite que pode ser afectado pela situação dos extensionistas.
“Obviamente poderá ter algum impacto, mas o que estamos a fazer é como mitigar esse impacto porque, muito honestamente, como sabe, o salário é algo que não devia falhar e o que estamos a fazer é trabalhar afincadamente para resolver a situação” explicou.
Compartilhar