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Agricultura

MAAP foca-se nas PME para combate a fome no país

O Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas pretende apostar nas micro, pequenas e médias empresas como estratégia central para combater a fome em Moçambique.

A ideia foi apresentada esta segunda-feira, 5 de Maio, durante a cerimónia de empossamento dos novos membros do Conselho Consultivo do sector.

Na ocasião, o ministro defendeu a necessidade de fortalecer o sector privado nacional, proporcionando-lhe autonomia e recursos para responder às necessidades do mercado interno.

“O povo moçambicano espera de nós cada vez mais acesso à alimentação e não desculpas e adiamentos cívicos. Só com trabalho árduo, políticas institucionais adequadas e intervenções no desenvolvimento rural e urbano podemos assegurar um acesso cada vez mais crescente à comida à nossa população. Precisamos ainda de garantir o fornecimento de matéria-prima à nossa indústria, como sector determinante do nosso sector agrário e pesqueiro”, frisou o ministro.

Albino criticou a dependência prolongada de apoios externos, considerando-a insustentável e prejudicial ao progresso nacional.

“A forma de esperar somente por subsídios ou por investimento directo estrangeiro mostrou-se cada vez mais insustentável. Perdemos tempo limitando-nos a deixar para depois o nosso progresso”, declarou, defendendo a criação de um ambiente de negócios mais favorável e livre de barreiras.

Segundo o governante, o objectivo é implementar uma abordagem baseada na procura, em que os pequenos produtores e empresários estejam no centro do processo de desenvolvimento económico.

“Queremos estimular uma abordagem de crescimento baseada na procura, para que os empreendedores de micro, pequena e média escala estejam na dianteira do processo e possam crescer de forma sustentável”, afirmou.

O ministro garantiu que a sua pasta vai trabalhar com firmeza para consolidar esta estratégia, com políticas que promovam a produção nacional e a segurança alimentar.

A visão passa também por criar condições de acesso ao financiamento e facilitar a integração das pequenas empresas nos mercados locais e regionais.

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