Agricultura
Instituto de Algodão reage e garante lisura no polêmico concurso de digitalização

O Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique (IAOM) rejeitou, nesta terça-feira (2), todas as acusações de interferência política na atribuição de um contrato público avaliado em 130 milhões de meticais (cerca de 2 milhões de dólares) para o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica adjudicada a Future Technologies of Mozambique, uma ilustre desconhecida que superou concorrentes internacionais de maior porte.
Em resposta a denúncias e alegações de possibilidade de conflito de interesse, envolvendo o ministro da Agricultura, Roberto Albino, o IAOM defende que a avaliação foi estritamente técnica e financeira, sem acesso à identidade dos acionistas das empresas concorrentes, por se tratarem de sociedades anónimas.
Segundo o diretor-geral do IAOM, Nelson de Almeida, a proposta vencedora apresentou a “solução mais adequada e realista”, incluindo integração de módulos digitais, reconhecimento facial e serviços financeiros num único cartão. A autoridade acrescenta que, com a implementação da plataforma, as receitas do subsector podem duplicar, atingindo mil milhões de meticais anuais (cerca de 15 milhões de dólares) em cinco anos.
O argumento central do instituto é que a Future Technologies, embora pouco conhecida, estabeleceu parceria com uma empresa internacional com vasta experiência em plataformas digitais globais, garantindo padrões técnicos de qualidade.
Notícias relacionadas:
Compartilhar