Meio Ambiente
Com um manifesto sob o signo de “união e coesão”, a FRELIMO traz para a campanha promessas ambientais em dois capítulos resum idos nos objectivos de “Gestão Sustentável dos Recursos Naturais”e o “Desenvolvimento de Infra-estruturas Resilientes às Mudanças Climáticas”.
“Uma economia sustentável, para funcionar, requer que sejam conservados os elementos da natureza, minimizando os seus impactos sem, no entanto, deixar de atender as necessidades básicas da população” defende o manifesto do partido no poder.
Para assegurar a gestão sustentável dos recursos naturais e do ambiente, os “camaradas” propõem medidas como a implementação de “políticas que garantam uma gestão inter-geracional dos recursos naturais e do ambiente, usando a riqueza gerada no presente e manter as possibilidades de crescimento para as gerações vindouras”.
A proposta traz também um enfoque para a indústria extractiva, onde defende a modernização e adopção de “tecnologias inovadoras, que sejam amigas do ambiente”.
Os “camaradas” dizem ainda que vão “incentivar a promoção e implementação de estudos e investigação destinados a reduzir o risco de catástrofes naturais e a adaptar-se às mudanças climáticas” e “assegurar que a agenda do crescimento verde seja integrada nas prioridades nacionais de desenvolvimento, garantindo assim a preservação dos ecossistemas, a biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos naturais”.
Com objectivo de dar continuidade aos com promissos com a agenda climática global, a candidatura de Daniel Tchapo diz que vai “promover intervenções multissectoriais integradas para reduzir as emissões de carbono associadas às mudanças no uso e ocupação do solo, aderindo aos princípios da gestão sustentável dos ecossistemas terrestres naturais e artificiais, contribuindo paraos esforços globais de mitigação e adaptação às alterações climáticas e ao desenvolvimento sustentável”.
No sector das infraestruturas, as promessas resumem-se no mesmo pensamento que vinha norteando a visão do actual ciclo de governação, nomeadamente, a resiliência contra factores climáticos.
“O desenvolvimento sócio-económico e a promoção do bem-estar dos moçambicanos dependem da construção, reabilitação e manutenção das infra-estruturas de estradas, pontes, vias-férreas, aero-portuárias, pesqueiras, telecomunicações, escolas, unidades sanitárias, retenção e armazenamento e abastecimento de água, energia, centros de formação profissional, edifícios para a administração pública e para a administração da justiça, resilientes às mudanças climáticas” explica o manifesto.
Para materializar este princípio, a FRELIMO compromete-se a “introduzir a questão das mudanças climáticas no ciclo de planeamento das infra-estruturas, melhorar a informação relacionada com o clima como contributo para a avaliação e os códigos de construção e assegurar a coordenação institucional”.
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