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Meio Ambiente

FAO quer redução de emissões do gás metano na pecuária e produção do arroz

O Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou nesta segunda-feira (25) um relatório de orientação para conter a emissão e o impacto negativo do metano na pecuária e nas culturas de arroz.

O documento, intitulado “Emissões de metano nos sistemas pecuário e de arroz: fontes, qualificações, mitigação e métrica” surge em resposta a estudos que comprovam que o gás metano é um factor impulsionador da crise climática e traz orientações para a mitigação dos impactos nos principais sectores agrícolas.

“Os resultados e recomendações deste relatório reforçam os esforços dos países e partes interessadas comprometidos com a redução das emissões de metano e, ao fazê-lo, levam-nos a sistemas agroalimentares mais eficientes, inclusivos, resilientes, de baixas emissões e sustentáveis”, disse o Diretor Adjunto da FAO, General Maria Helena Semedo no prefácio do relatório.

Segundo a FAO, o metano é responsável por cerca de 20% das emissões globais de gases com efeito de estufa e é mais de 25 vezes mais potente que o dióxido de carbono na retenção de calor na atmosfera.

Aquela organização refere ainda que as emissões de metano provenientes de actividades antropogénicas contribuem actualmente com cerca de 0,5 graus Celsius para o aquecimento global que se vêm registando, tornando a sua redução um caminho importante para alcançar o Acordo de Paris.

“O relatório visa ajudar a permitir que os sistemas agroalimentares contribuam com a sua parte para o Compromisso Global de Metano, uma iniciativa não vinculativa endossada por mais de 150 países para reduzir as emissões de metano em 30% em relação aos níveis de 2020 até 2030, o que evitaria mais de 0,2 graus Celsius do aumento da temperatura média global até 2050” sintetiza a nossa fonte.

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