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Meio Ambiente

Envenenamento criminoso dizima peixes em área de conservação no Niassa

Milhares de peixes, de uma espécie que ainda não conseguimos apurar, morreram, numa lagoa da área de conservação da Coutada Oficial Marangira, na província da província do Niassa, suspeitando-se que tenham sido vítimas de envenenamento do seu ecossistema.

A Lagoa em causa está junto da Reserva Especial do Niassa, uma área que regista frequentes incursões de caçadores furtivos e, de acordo com Carlos Queiroz, sócio da empresa concessionária da coutada, não há dúvidas de se ter tratado de acto premeditado, provocado pelos caçadores furtivos.

“No passado dia 5, detectamos umas queimadas e movimentações estranhas, e, de imediato, enviamos as nossas equipas de vigilância, que, infelizmente, na madrugada do dia 6, confirmaram o envenenamento de uma lagoa enorme, que confina com um rio muito importante da coutada e, infelizmente, quando chegamos, era devastador aquilo que víamos pela frente – estavam centenas e centenas de peixes mortos, envenenados”, explicou o empresário, em entrevista ao diário O País.

Após a trágica descoberta foi lançada, segundo a fonte, “uma operação de vigilância e controlo para conseguirmos controlar o peixe para que não fosse recolhido e em consequência chegasse às populações, às comunidades”.

Para aprofundar as causas da situação, uma equipa do Serviço Provincial de Terra e Ambiente do Niassa chegou nesta terça-feira (10) ao local do desastre, devendo, no final da avaliação, determinar as medidas que devem ser tomadas para reduzir o risco de envenenamento de pessoas e outros animais que compõem a fauna bravia daquele ecossistema.

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