Meio Ambiente
Parlamentares de dez países, incluindo um africano, rubricaram ontem (26), na Colómbia, o pacto de adesão à Declaração de Cali, uma iniciativa que visa fortalecer o papel dos países na criação de políticas eficazes para a conservação da biodiversidade global.
A declaração, que expressa os compromissos alcançados na COP16, que decorre na cidade colombiana de Cali, foi assinada pelos parlamentos da Brasil, Reino Unido, Argentina, Equador, Peru, Sri Lanka, Venezuela, Bolívia, Quênia (único país africano) e a Colômbia, país anfitrião.
A declaração contempla 18 pontos através dos quais os signatários reafirmam o compromisso com a implementação efectiva do Marco Global de Biodiversidade Kunming-Montreal, fortalecendo os instrumentos legislativos, bem como o aumento do financiamento para a conservação e o monitoramento contínuo das políticas ambientais.
O acordo em alusão vai reforçar a implementação dos compromissos assumidos na COP15, que teve lugar no Canadá, onde foram definidas 23 metas para 2030, tendo como objectivo central, conter e reverter a perda de biodiversidade.
Dentro dos compromissos assumidos em defesa da biodiversidade, constam ainda quatro metas gerais que devem ser cumpridas até 2050, com foco na saúde dos ecossistemas e das espécies: a contenção da extinção de espécies induzida pela acção humana; promover o uso sustentável da biodiversidade; garantir a partilha equitativa dos benefícios da biodiversidade e reduzir a lacuna de financiamento da biodiversidade de US$ 700 biliões por ano.
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