Meio Ambiente

As autoridades municipais da capital do país anunciaram, nesta semana, a contagem decrescente para o encerramento da lixeira de Hulene. Trata-se de mais uma, de entre várias promessas anteriormente feitas pela edilidade, mas, desta vez, a actual Vereação de infraestruturas e Ambiente garante que, desta vez, é de vez.
São 25 hectares de um terreno que, há mais de três décadas recebe, diariamente, mais de mil toneladas de lixo de todo o tipo.
Do orgânico ao inorgânico, a lixeira de Hulene é um amontoado de resíduos empilhados que atingem hoje uma altura equivalente a um edifício de quase 10 andares.
Através de um Concurso Público lançado recentemente, o município da capital pretende seleccionar, até ao final do ano em curso, uma empresa com capital e expertise para que, de uma vez para sempre, a lixeira de Hulene deixe de ser o cemitério do lixo da capital e uma das principais fontes de problemas ambientais do país.
“O que nós procuramos é uma empresa ou consórcio que nos apresente as melhores soluções para aquela lixeira e que tenha capacidade para executar o projecto para um encerramento sustentável e rentável”, explicou João Munguambe, Vereador de Infraestruturas e Saneamento da capital.
De acordo com as contas da edilidade, o custo para o encerramento, que vão desde a mitigação dos riscos, recobrimento dos solos, de entre outras actividades é estimado entre 9 a 11 milhões de dólares.
O município garante que a lixeira de Hulene ainda tem três anos de uso para atingir o seu limite de encaixe, mas, assegura que até 2027, já deverá estar encerrada.
Compartilhar