Clima
Entre os estágios de “perigo crítico”, “perigo” e “vulnerável” estão 45% dos ecossistemas nacionais que, em termos nominais, representam cerca de 70 ecossistemas
O governo divulgou nesta sexta-feira (20) os resultados do mapeamento dos ecossistemas nacionais, que mostram o nível de vulnerabilidade e perigo em que parte destes se encontram.
De acordo com o “mapa histórico actualizado da vegetação”, que traz o retracto de um total de 162 ecossistemas considerados como sendo “ricos em biodiversidade e fundamentais para a subsistência da maioria da população rural”, há fortes ameaças que colocam quatro por cento deles, em estado classificado como de perigo crítico.
A mesma avaliação coloca nove por cento do ecossistema mapeado em estado de “perigo” e “32% em estado vulnerável”.
Entre os estágios de perigo crítico, perigo e vulnerável estão 45% dos ecossistemas, o que em termos nominais representa cerca de 70 ecossistemas, um rectracto descrito pela ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, como sendo preocupante.
“Estes ecossistemas desempenham um papel crucial na retenção de água, combatendo secas e desertificação, para além de regularem inundações e protegerem contra as temperaturas e ciclones que têm fustigado o país. Por isso, a sua conservação, restauração e protecção constituem um imperativo nacional” realçou, nesta sexta-feira a ministra.
De entre as principais ameaças apontadas pelo mapeamento, estão “o crescimento populacional, queimadas, desmatamento, mineração e infra-estruturas”.
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