Meio Ambiente
O Grupo Banco Mundial (GBM) concluiu hoje, o processo de auscultações públicas nacionais sobre o conteúdo do Relatório Sobre Clima e Desenvolvimento para Moçambique, a ser lançado durante este ano.
Trata-se de um processo que teve lugar nas cidades da Beira, Nampula e cidade de Maputo, que envolveu representantes do governo, parceiros de desenvolvimento, sector privado e sociedade civil, e que tinha como objectivo, “recolher perspectivas sobre as modalidades de implementação das recomendações do relatório”.
De uma forma global, o relatório destaca quatro prioridades essenciais para aumentar a resiliência do país aos choques climáticos, nomeadamente, a adopção de medidas no sector económico para aumentar a capacidade adaptação do país, desenvolvimento e gestão de infraestruturas críticas e resilientes, protecção dos mais vulneráveis e promoção do crescimento verde, resiliente e inclusivo e, finalmente, “alavancar a riqueza energética e mineral”
“Priorizar políticas e reformas específicas ajudará Moçambique a desbloquear investimentos privados que irão reforçar a resiliência do país aos choques climáticos e apoiar o crescimento económico sustentável”, disse Carlos Katsuya, Director Sénior da Corporação Financeira Internacional (IFC) para Moçambique.
Por sua vez, Franka Braun, Especialista Sénior em Gestão de Recursos Naturais do Banco Mundial para Moçambique, destacou a localização geográfica do país, como um factor estratégico para o desenvolvimento de uma economia verde.
“A localização de Moçambique como porta de entrada para mercados globais e dotação de recursos naturais renováveis oferece uma oportunidade única para o desenvolvimento de uma economia verde e a transição energética de baixo carbono,” salientou o especialista.
Refira-se que 2021-22, estudos deste tipo foram lançados em mais de 80 países em todo o mundo, inclusive em países vizinhos como a África do Sul, com o objectivo de ajudar os países a reverem suas estratégias de desenvolvimento à luz das questões climáticas.
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