Sociedade
Pelo menos 20 pessoas morreram e outras 24 contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros, na província do Niassa, norte do país, vítimas de ataques de animais bravios, indicam dados oficiais revelados nesta segunda-feira (1 de Agosto), no âmbito das cerimónias do Dia Internacional do Fiscal de Florestas e Fauna Bravia.
De acordo com a informação revelada por Alice Maponde, delegada da Agência Nacional de Controlo da Qualidade Ambiental (AQUA) naquela região do país, o balanço refere apenas de conflito homem-fauna bravia, registados de Janeiro a esta parte.
Segundo a fonte destacam-se entre os animais que mais fatalidades impuseram, Elefantes, Hipopótamos, Búfalos, Leopardos, Hienas e Crocodilos que, no total Hienas, sendo os distritos de Mecula, Majune, Mandimba, Marrupa e Mavago, os que registam maior número de casos de conflito Homem-Fauna bravio.
No total foram 54 casos de conflito registados e, para além de fatalidades humanas, houve também, segundo dados, o abate de oito animais considerados problemáticos.
Um dos factores que segundo o director do Serviço Provincial do Ambiente no Niassa, Jornito Muemed, contribui para o conflito homem-fauna bravia, pelo menos em alguns distritos afectados são as queimadas descontroladas e o desmatamento, que fazem com que, na intenção de fuga para melhores zonas do seu habitat, os animais acabam invadindo campos onde há prática de actividades agrícolas pelas comunidades.
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