Agricultura

O Plano de Acção para os primeiros 100 dias do actual ciclo de governação mostram metas, aparentemente, pouco ambiciosas para o sector da agricultura, mas, a promessa é de uma nova era para mudar o paradigma.
Numa altura em que a primeira época da campanha agrícola 2024/25 está em risco em algumas regiões do país, devido ao misto de seca e inundações, o Governo aprovou, na primeira semana de Fevereiro corrente, o Plano de Acção dos primeiros 100 Dias de governação, que tem como promessa, implementar acções de ïmpacto imediato na vida das populações.
Para o sector da agricultura, que está a meio da primeira época de produção, o plano determina uma série de medidas que, até 30 de Abril, deverão traduzir-se em impacto directo para produtores agrícolas e pecuaristas, em algumas regiões do país.
De acordo com o plano, consultado pela Revista Terra, as acções para esta fase de arranque do novo ciclo governativo para a área agrícola têm como lema “Produção, Produtividade, Diversificação e Competitividades”, tendo como principal objectivo, “Estimular o aumento da eficiência e eficácia produtiva, tanto em áreas consolidadas quanto em áreas com potencial de desenvolvimento, com um foco especial na industrialização e no fortalecimento do sector agrário”.
Para o efeito o plano define como parte das acções a disponibilização de “factores e meios de produção pelos agregados familiares”, onde destaque vai para o acesso a mecanização agrícola, onde foi fixada a meta 21 agregados das províncias de Tete, Nampula e Zambézia.
Por outro lado, está prevista a distribuição de “kits de insumos de produção” onde foi estabelecida a meta de 9,700 famílias, com enfoque para os distritos de Moatize (Tete), Nhamatanda (Sofala), Nicoadala (Zambézia) e Vanduze (Manica).
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