Agricultura
𝐆overno do Niassa analisa junto com a FAO resposta a choques climáticos na agricultura

A Governadora de Niassa, *Elina Judite Massengele, reuniu-se hoje, (13) com a equipa da *Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que se encontra naquela zona do país, em missão de avaliação da resposta pós-seca no sector agrícola.
A equipa, representada pela Coordenadora de Emergência, Cristina Graziani e a Especialista de Programas, Luísa Patrocínio, abordou, junto com a chefe do executivo do Niassa, a implementação de um projecto financiado pelo Governo do Japão, que visa fortalecer a produção agrícola e pecuária nas províncias de Niassa e Cabo Delgado, especialmente nos distritos afectados pela seca, como Mecanhelas, Cuamba e Marrupa, com o objectivo de mitigar o impacto do choques climáticos e reforçar a produção agrícola e pecuária nas comunidades mais vulneráveis , promovendo a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável na região.
Seis pessoas perderam a vida durante a época chuvosa
Pelo menos seis pessoas perderam a vida desde o início da época chuvosa 2024/2025 na província de Niassa, além da destruição de várias infraestruturas.
A informação foi tornada pública pela delegada do Instituto Nacional de Gestão de Desastres Naturais (INGD) na província de Niassa, Maria Isabel Cavo, durante a recente visita da presidente do órgão, Luísa Meque.
Maria Isabel Cavo informou que o balanço actual indica que 6.805 pessoas, correspondentes a 1.479 famílias, foram afectadas.
Na reunião do Comitê Operativo de Emergência, a presidente do INGD, Luísa Meque, garantiu que a circulação na estrada Majune-Mavago interrompida devido às chuvas, seria restabelecida brevemente.
Na ocasião, foi informado que os dois centros de acolhimento criados para abrigar famílias vítimas do vendaval no distrito de Lago foram encerrados, além da assistência com kits essenciais às 1.549 famílias atendidas.
Em Lago, houve 28 feridos, três perderam a vida, 1.516 foram afetadas e as principais infraestruturas públicas, incluindo a rádio comunitária local parcialmente ou totalmente destruídas.
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