Terminada a fase dos encontros envolvendo os Chefes de Estado na COP 28, o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF- na terminologia inglesa), maior financiador mundial da protecção da biodiversidade, da restauração da natureza e da resposta às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento, destaca alguns avanços já assumidos na conferência.
Em comunicado de imprensa emitido nesta segunda-feira (4), a organização diz ter sido emitido um sinal de impulso positivo para o financiamento das alterações climáticas, destacando os novos compromissos para o Fundo para os Países Menos Desenvolvidos (LDCF) e o Fundo Especial para as Alterações Climáticas (SCCF).
A Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Noruega, Espanha, Suécia e Reino Unido anunciaram novos compromissos totalizando 174,2 milhões de dólares para o LDCF e o SCCF, valor que, contas feitas, é “significativamente superior” ao montante prometido durante a COP27 em Sharm El-Sheikh no ano passado.
A propósito dos compromissos anunciados, o Ministro do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável do Senegal, Alioune Ndoye, que preside o grupo dos países em desenvolvimento, classificou a decisão como um sinal positivo enviado para a solidariedade global.
“Há muita ambição e determinação nos nossos países para combater os efeitos de uma catástrofe em cascata pela qual somos menos responsáveis. O que tem faltado é o financiamento necessário para transformar prioridades e ideias urgentes em prática”, salientou o governante.
Por sua vez, Fiamē Naomi Mata’afa, Primeira-Ministra de Samoa, que lidera a Aliança dos Pequenos Estados Insulares (AOSIS), destacou a necessidade dos financiamentos estarem acessíveis aos países mais vulneráveis, para salvaguardar a sua e um desafio existencial para os residentes de nações insulares devido à incapacidade colectiva da humanidade de trabalhar dentro dos limites da natureza” salientou.
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