O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), um órgão da ONU que responde pelos assuntos nucleares, defendeu nesta quinta-feira em Dubai, que o mundo precisa mais energia nuclear para combater as alterações climáticas e responder á crescente demanda de eletricidade.
Ainda assim, aquele dirigente reconheceu a prevalência de um grande desafio para a sua agência, monitorar os programas nucleares dos países, com destaque para o Irão, na sequência da suspensão do acordo nuclear de 2015 com as potências mundiais.
“Isto costumava ser mais fácil quando existia este consenso internacional e o Irão podia ver que não se tratava de pressão política, mas de uma abordagem generalizada que consistia em ver o Médio Oriente, uma das regiões mais voláteis do mundo, não adicionar à mistura a possibilidade de um país obter armas nucleares”, frisou a fonte, em entrevista à agência Associated Press.
Por outro lado e, apesar das suas convicções acerca da energia nuclear para combater as alterações climáticas, Rossi alertou que o facto de mais países adquirirem armas nucleares poderia criar gerar consequências imprevistas.
“É uma tendência muito, muito complicada e potencialmente perigosa”, sublinhou.
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