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Agricultura

Governo quer quadruplicar produção nacional da castanha em uma década 

 Novo Programa de Desenvolvimento da Cadeia de Valor do Caju aponta para cerca de 690 mil toneladas por época, até 2034.

O Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas (MAAP) anunciou esta quinta-feira (23) um novo Programa de Desenvolvimento da Cadeia de Valor do Caju para a década 2025–2034, cujo objectivo é transformar a indústria da amêndoa “num sector competitivo, sustentável e gerador de emprego, sobretudo para jovens e mulheres”.

Avaliado em pouco mais de 374 milhões de dólares, o programa foi anunciado pelo ministro do pelouro, Roberto Mito Albino, durante um encontro em Maputo com os principais intervenientes da cadeia de valor do caju, que tinha como objectivo, discutir os mecanismos de implementação e as reformas estruturais que vão sustentar a nova visão.

De acordo com o Ministro, citado em nota oficial que tivemos acesso, o plano será implementado em todo o país, com excepção da cidade de Maputo, e visa fortalecer a investigação, o fomento, a extensão rural, a comercialização e o processamento do caju, de modo a aumentar a produção, a renda dos produtores e o número de empregos directos e indirectos.

“Industrializar o caju significa gerar mais postos de emprego para jovens e mulheres. Pretendemos fazer com que a indústria funcione sem grandes intervenções do Estado”, afirmou Roberto Albino, sublinhando que uma das reformas-chave será a privatização da produção de mudas e da gestão dos viveiros.

O Programa 2025–2034 prevê quadruplicar a produção nacional, dos actuais 158 mil para mais de 689 mil toneladas. Por outro lado, a meta prevê aumentar a assistência técnica de 230 mil para mais de 600 mil produtores, e expandir a capacidade de processamento de 40 mil para mais de 482 mil toneladas.

Outra meta central anunciada é a consolidação do processo de digitalização do sector, de modo a melhorar a rastreabilidade, transparência e eficiência da cadeia de valor.

O encontro contou com a presença de representantes dos ministérios da Agricultura, Ambiente e Pescas, da Economia, da Autoridade Tributária, produtores, processadores, exportadores, comerciantes e académicos ligados ao sector das amêndoas.

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