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Agricultura

Produção de castanha de caju aproxima-se do recorde histórico da década de 1970

Moçambique registou um marco relevante na campanha de comercialização de castanha de caju 2024–2025, com a venda de aproximadamente 195.400 toneladas, valor que se aproxima do recorde histórico de 200.000 toneladas atingido na década de 1970, quando o país liderava a produção mundial da cultura.

Os dados foram revelados por Paulo Cossa, Director Provincial de Agricultura e Pescas de Maputo, durante o Festival das Amêndoas, realizado no passado sábado (21), no distrito de Marracuene, no contexto das celebrações dos 50 anos da independência nacional.

Actualmente, a cadeia de valor da castanha de caju envolve cerca de 1.047.000 famílias camponesas, 69 empresas e 7.287 trabalhadores em todo o território nacional, sublinhando a importância socioeconómica do sector para as zonas rurais.

Nas últimas duas décadas, Moçambique tem investido na revitalização da fileira do caju, através de apoio técnico aos produtores, reabilitação de fábricas de processamento e melhoria do acesso aos mercados. Após uma queda acentuada no período pós-independência devido ao conflito armado, o sector tem vindo a recuperar progressivamente, impulsionado por iniciativas conjuntas entre o Estado e o sector privado.

O Governo considera a castanha de caju uma cultura estratégica para a diversificação das exportações, promoção da segurança alimentar e criação de emprego, sobretudo nas zonas rurais onde continua a ser uma das principais fontes de rendimento das famílias.

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