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Sociedade

Insegurança alimentar aguda vai prolongar até finais de Janeiro - alerta a FEWSNET

Os níveis de insegurança alimentar aguda poderão persistir até o próximo mês de Janeiro de 2025 nas zonas afectadas pelo fenómeno El Niño e pelos conflitos armados em Moçambique, indica o recente relatório da FEWSNET, a Rede de Sistemas de Alerta Antecipado de Fome.

De acordo com a rede as regiões Centro, Sul e a província de Cabo Delgado, que estão no nível três na escala de risco alimentar, ou seja, próximo do nível considerado mais grave (nível 5) são as que mais atenção suscitam.

“Isto deve-se a uma combinação de factores, incluindo o início da época de escassez em Outubro, colheita abaixo da média em 2024, oportunidades limitadas de geração de renda devido ao aumento da concorrência e preços dos alimentos básicos acima da média”, indica o relatório.

“Em Cabo Delgado, certas zonas que têm recebido assistência alimentar humanitária regular poderão melhorar” para a fase dois da classificação da insegurança alimentar aguda, salienta a fonte.

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) indicam que cerca de 4,8 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária no país, com as necessidades financeiras para o efeito a serem estimadas em 64 milhões de dólares.

“As múltiplas crises afectando actualmente Moçambique, conflito, seca e emergências de saúde pública, estão a sobrecarregar os recursos humanitários. Cerca de 4,8 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária (10% de pessoas com deficiência), incluindo 3,4 milhões de crianças”, indica um recente comunicado daquela organização humanitária.

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