Mercado
O Instituto de Amêndoas de Moçambique anunciou, na semana finda, a abertura oficial da campanha de exportações de castanha de caju para a época 2024/25, com uma previsão de exportar 160 mil toneladas.
A previsão para a nova campanha aponta para um volume quase igual ao que estava fixado para a época passada.
A campanha já em curso abre com um preço de mercado a variar entre 1.339 dólares a 1.613 para por tonelada da castanha bruto, valor que varia em função da qualidade do produto colocado.
De acordo com dados oficiais, Moçambique tem como principais mercados para a castanha nacional a Índia, Vietname, Estados Unidos da América, Reino dos Países Baixos e China.
Refira-se que a amêndoa do caju é uma das principais commodities agrícolas do país, com uma contribuição significativa para a balança comercial.
Nas últimas campanhas, a produção tem estado a oscilar em baixa, o que resulta na queda das receitas de exportação para o país.
De acordo com dados do Banco de Moçambique, na última janela, por exemplo, as exportações tiveram uma redução anual de 32,6 por cento, tendo resultado em 2,1 mil milhões de meticais.
Nos últimos três anos, a melhor campanha foi de 2023, período em que as receitas foram de 3,4 mil milhões de meticais.
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