Economia
Moçambique tornou-se esta terça-feira (13) no 43º membro da Organização Internacional do Café (OIC), um grupo de países que no conjunto representa 93º da produção mundial deste grão.
A adesão de Moçambique foi formalizada na capital britânica, Londres, sede da organização, numa sessão que contou com a presença do Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, que classificou o momento como histórico para Moçambique.
“Este é um dia histórico para Moçambique, ao nos juntarmos à Organização Internacional do Café” classificou o Ministro.
Um dos aspectos que distingue o cultivo do café em Moçambique é, segundo uma nota de imprensa alusiva à adesão do país, é o seu “compromisso com a restauração do habitat e preservação da diversidade e parcerias com comunidades rurais” o que permite que “os agricultores locais beneficiem de treinamento e acesso a recursos e mercados”.
A propósito deste diferencial, Celso Correia reiterou o compromisso com a sustentabilidade ambiental, no processo do desenvolvimento desta cultura.
“Nosso sector cafeeiro está a crescer rapidamente e é uma parte importante dos nossos planos para o futuro, e a mudança que queremos trazer para o nosso país. É também um dos pilares de nossos planos de sustentabilidade” salientou Coreia.
Com uma produção anual estimada em 870 toneladas e com um nível de consumo interno modeso, Moçambique tem na região da Serra da Gorongosa (Sofala), região de Chimanimani (Manica), Ilha do Ibo (Cabo Delgado) e no distrito de Maúa, província do Niassa, os principais centros de produção, centrado em pequenos produtores.
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